Minha História Com Os Gatos...

Muitas pessoas que me reencontram de uns tempos para cá, mais especificamente depois de 2005, se surpreendem com essa gataria toda que de repente povoa a minha vida...
Não, não virei veterinária... Nem odontoveterinária... É amor assim da forma mais simples, mais primordial... É amor que sempre senti por todos os animais, que sempre me acompanhou, me inspirou e quem me conhece, sabe.
Mas especificamente com os gatos é amor novo... E quem ama gatos, seja amor novo ou antigo, adora contar suas histórias... então por um monte de motivos, resolvi escrever sobre isso...
Dentre esses motivos os mais importantes são que gatos infelizmente não são tão bem vistos... não são tão compreendidos como os que os amam gostariam que fosse... gatos são mortos que nem formiga ( nada contra formigas, mas os insetos pertecem a uma categoria de bichos mais distantes do meu afeto...).
Quem não conhece os gatos acham que eles são animais da rua - eu mesma já achei isso um dia. Acham que eles são mais felizes quando em liberdade. Que eles são de difícil convivencia. Que eles se apegam ao lar e não ao dono... ... ...
Enfim... a história não é essa. Quem passa a amar um gato quer com muito afinco mudar essa visão geral. Querem compartilhar o que aprenderam para quem sabe passar essa mudança adiante... Querem que eles sejam vistos de outra maneira para terem uma oportunidade... Querem que quem passe a ve-los de forma diferente tenha também como tivemos, a oportunidade de ampliar sua felicidade e amor. E no meu caso contar nossa história também é uma forma de redenção e gratidão... Redenção por ter demorado tanto a percebe-los e gratidão por me mostrarem que sou capaz de ser feliz com o simples. Que um simples ronronar, um afago... me trazem tanta alegria... Que o simples fato de ve-los correndo e brincando ao meu lado, na minha vida... me enche de esperança e satisfação... Isso por si só, essa percepção do que me faz feliz me mostra que estou percorrendo o caminho que vai de encontro com tudo o que sempre quis para mim.

Início...
Antes de morar nesse prédio atual que vivo desde 2006 nunca tinha tido gatos. Cachorro, papagaio, tartaruga, coelho, porquinho da india... Uma infinidade de forma em fases diferentes que sempre me fizera mais feliz. Como dizia para minha mãe, preciso de um bicho para ser mais feliz... E nisso tenho hoje ainda minha terceira geração de cão - Uli o cão pelúcia... eles vivem certa de 15 anos então sua permanencia em nossas vidas é longa - antes vieram Luna e Alison - hoje no céu dos cães... E meu papagaio Marlon. Meu fiel escudeiro.
Um belo dia, estou saindo de casa e bem na portaria, dentro do prédio mesmo... vejo uma gatinha linda... branquinha, dócil... Uma linda visão... Como fui pega totalmente de surpresa e imaginei que para ter chegado até ali ela deveria estar faminta... resolvi subir em casa e buscar uma comidinha para ela. Subi, fui na casa da minha mãe econtei o que tinha acontecido. Ela mais que depressa me alertou que aquela gatinha não era bem quista no prédio. Que a atiravam para o outro lado do muro, jogavam água fria... isso tudo para espanta-la. Pronto, a bichinha deixou de ser uma e passou a ser "A". Desci correndo para avaliar melhor a situação e o que fazer... mas ela não estava mais lá...

"Por que Adotar ?" - Por: Claudia Porto



Saiba que antes de mais nada, adotar é um ato de amor. Todos os anos centenas de animais são jogados nas ruas, e, se não encontram um dono, morrem em menos de um ano, de doenças, atropelamento, ou vítimas da maldade humana.Adotar um gato é ainda melhor do que comprá-lo. Fazendo isso, você contribuirá para diminuir o número de animais abandonados nas ruas. E estará dando um exemplo a seus filhos e amigos, incentivando-os a ver o animal como um ser vivo que merece carinho e respeito, e não como um objeto descartável de consumo.Não há sensação melhor no mundo que a de ver um bichinho abandonado desabrochar depois de ser adotado por alguém de bom coração. É impressionante ver como os animais se transformam, passando de coisinhas tristes, desanimadas e doentes a bichos saudáveis, bonitos e travessos.Eu não tenho absolutamente nada contra os animais provindos de gatis, mas pense que há muitos gatos que não terão a menor chance de encontrarem um lar tão feliz como a maioria dos gatos de raça certamente encontrará. Não bastasse ser um gesto humanitário, a adoção ainda traz felicidade.Nos últimos anos, foram feitas diversas pesquisas com donos de animais, somente para descobrir o que todos já sabiam na prática. Ter animais em casa traz felicidade.Pessoas que têm animais são mais satisfeitas com a vida, e mais ajustadas. São menos propensas ao stress e expressam melhor seus sentimentos. Falam com seus animais quando deprimidos e confiam-lhes todos os segredos. Sua fidelidade e amor incondicionais ajudam a nos conhecer melhor. Conviver com os animais nos torna mais humanos.Os animais são positivos às pessoas em todos os sentidos. Uma das pesquisas indica inclusive que donos de animais têm maior tendência a subir na profissão e ganhar mais. A felicidade também é lucrativa.Os ganhos para a saúde também são significativos. O ato de acariciar um animal é relaxante e está provado que reduz o risco de problemas cardíacos. Além disso, ter animais levanta o astral e induz ao equilíbrio. Pessoas que têm animais ficam doentes menos vezes. Os animais influenciam até mesmo na cura de doenças que abalam não só o corpo, mas também o espírito. Ninguém sabia disso melhor do que Nise da Silveira, pioneira no Brasil no uso de animais de estimação para combater desequilíbrios mentais. Atualmente, no mundo todo cães, gatos, coelhos, cavalos, aves e até mesmo peixes são utilizados como auxiliares do tratamento de doentes e idosos em hospitais e instrumentos de terapia para portadores de deficiências.Algumas pessoas se tornam tão ligadas a seus animais que não conseguem se separar deles nem mesmo quando viajam. Muitos hotéis já aceitam hóspedes de quatro patas. Nos Estados Unidos, há até mesmo um hotel para donos de gatos que viajam sozinhos. O hotel fica na cidadezinha de Robshaw, em Minnesota, e oferece aos hóspedes, entre outros serviços, a opção de passar a noite com um dos gatos da casa. A maioria das pessoas adora.Para crianças, não há companhia melhor. Os animais de estimação se tornam amigos para toda a vida, trazendo lições valiosas e fundamentais sobre a vida, o respeito e os sentimentos, além de aumentar a independência e o senso de responsabilidade. Crianças tímidas podem tornar-se mais desembaraçadas com o apoio de um gato ou cãozinho. Crianças bagunceiras podem tornar-se mais responsáveis ao ter que enfrentar o desafio de cuidar de um animal. Crianças agressivas se transformam ao conviver com animais amorosos.Uma tese da veterinária Hamelore Fichs, apresentada no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, comprovou que os animais de estimação podem exercer uma influência muito benéfica sobre as pessoas.Ela gravou dezenas de entrevistas com adultos ,esmiuçando as relações entre animais domésticos e seres humanos, e tirou algumas conclusões importantes.Os animais fazem qualquer pessoa sentir-se útil e importante, pois dependem dela para sobreviver.Oferecem companhia a toda hora e quase nunca exigem algo em troca. Podem ocupar o mesmo espaço afetivo de um parente ou amigo.Simbolizam um dos poucos elos entre o homem moderno e a natureza.Fazem rir, fornecem as primeiras noções de reprodução e morte as crianças, funcionam como ótimos "confidentes"e , quando estão descansando, transmitem paz para quem os observa. Não é o bastante? Os animais nos tornam pessoas melhores, mais tolerantes e sensíveis, mais apaixonadas e esperançosas. O amor pelos animais faz crescer em todos nós o entusiasmo pela vida.

OS 10 MANDAMENTOS DO PROTETOR DE ANIMAIS


1- Não farás da tua casa um depósito de animais. Darás, sim, dignidade para aqueles maltratados e abandonados, mas procurarás acima de tudo um novo lar para eles.
2 - Lembrarás de doar os animais que tenham chance de ter um lar;lembrai sempre da finalidade de todo o teu esforço, que é SALVAR O ANIMAL para que este tenha uma vida digna e melhor junto a donos responsáveis.
3- Não ficarás triste quando os animais forem embora para seu novo lar; lembra-te que como uma mãe ou um pai, salvastes uma vida para o mundo, que jamais se esquecerá de ti.
4 - Disseminarás a todos que te cercam a Posse Responsável, mas também castrarás o maior número de animais que puderes, por ser a única solução efetiva para o problema do animal abandonado.
5 - Não perderás a tua própria dignidade e individualidade; lembra-te que se não estiveres são, física e mentalmente, não poderás cuidar de ninguém.
6 - Não ficarás revoltado contra a humanidade, afinal existem muitos voluntários de bom coração como vós, e a maioria das atrocidades são causadas pela ignorância. Cabe a ti ENSINAR!
7 - Não esquecerás, de forma alguma, que também és um ser vivo como aqueles a quem tanto te dedicas; deverás reservar horas de lazer e convívio social só para ti, para que não continuem difamando o bom nome dos Protetores de Animais, confundindo-nos com desajustados sociais.
8 - Reacenderás diariamente a tua chama de voluntário, aquela que te faz lutar contra todas as adversidades para atingir os objetivos, que causa tanta admiração entre os membros de nossa sociedade.
10 - Aproveitarás o dia-a-dia para renovar os teus objetivos, para que os teus meios não se tornem os teus fins, afinal não quereis ser parte do problema, mas sim da solução.
Serás feliz, aproveitarás o dom Divino de ENTENDER E PROTEGER ESSAS PEQUENAS VIDAS INOCENTES!
Claudia Mera - Protetoras Independentes

GaTinha Nora que toca PIANO!!!




A gata Nora, de três anos de idade, está se transformando numa das mais conhecidas celebridades do site Youtube: quase três milhões de pessoas já assistiram ao vídeo do felino sentado tranqüilamente e tocando o piano com suas duas patas.

Nora começou a tocar quando tinha um ano. O casal dono da gata, Burnell e Alexander, ambos da Philadelphia, nos Estados Unidos, contaram a um jornal australiano que um dia escutaram o som do piano quando não havia mais ninguém na sala.
"Não chegamos a pensar que era um ladrão, mas foi uma sensação muita estranha ouvir aquilo", contou Alexander.
"Então levantamos da cama, descemos as escadas e encontramos Nora perfeitamente sentada e tocando piano com as duas patas. Ela ficou olhando para nós na mesma posição e nós a animamos a continuar tocando. Achamos engraçado, mas não imaginávamos que isso se tornaria um hábito."
Segundo o casal, a gata é muito temperamental, solitária e gosta de atenção. Há vídeos de outros gatos tocando o piano no Youtube, mas Nora é disparada a mais conhecida
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Gatinha mãe, adota 7 PINTINHOS

Gata adota sete pintinhos órfãos na Jordânia
Galinha morreu faz um mês.
Pintinhos e filhotes da gata vivem em harmonia.







Delicadeza sutil da Gata Mimi


Manoel, o mecânico da garagem do Edifício dos Bancários, situado no sub-solo daquela alta construção que se erguia na rua Marquês de Abrantes, estava furioso. Ele era um hábil mecânico, mas desta vez não conseguia consertar o automóvel de um morador, seu antigo freguês.
Ele se comprometera com o proprietário do carro a entregá-lo em perfeito funcionamento às 11 horas da manhã. Mas o motor continuava irredutivelmente emperrado. De um momento para outro chegaria o proprietário do carro, que dele precisaria para ir ao centro da cidade resolver negócios de homem rico.
Manoel sentiu-se fracassado. Encolerizou-se consigo próprio, contra a maldita máquina, contra o mundo todo.
Aconteceu ainda que uma gata, sem habitação e alimentação regular, era amiga de Manoel. Ela aparecia, não se sabe de onde, naquele mesmo horário junto a Manoel para partilhar com ele o almoço que o mecânico trazia de sua casa. Ele a chamava de Mimi.
Manoel não era um mero mecânico. Possuia sensibilidade e gostava de animais, sentimento raro no ser humano. Mas o mecânico estava de muito mau humor, ferido em seus brios.
Por isso foi grosseiro com a gata amiga. Dirigiu-se a ela asperamente: "Hoje não tem almoço, não. Pode ir embora".
A gata Mimi afastou-se devagar. Algum tempo depois voltou trazendo na boca um rato que ela caçara pouco antes. Colocou-o tranquilamente aos pés de Manoel: ele não tem nada para comer hoje.

Toda sua fúria tombou diante do gesto de Mimi.
Manoel ficou perplexo esquecendo o automóvel e seu rico proprietário. Que fazer agora? Certamente ele não comeria o rato recém-caçado. Jogá-lo no lixo seria magoar Mimi. Então tomou uma folha de jornal e embrulhou delicadamente o rato morto. Disse a Mimi: "Vou guardá-lo por enquanto no vão da escada que conduz ao 1o. andar, onde troco minha roupa de rua pelo macacão de trabalho. Hoje almoçaremos mais tarde quando eu terminar minha tarefa".


Gaia - A Chave de Ouro!!

Então como já estava prometido a 2 meses, chegou nossa chave de ouro para fechar a ninhada. Gaia é linda, um sonho de meiguice e alegria. Saltitante e elétrica. Amorosa e dedicada na sua arte de conquistar...
Chegou como se nunca tivesse estado em outro lugar. Chegou ocupando todos os espaços e sentimentos. Chuva de felicidade!
Que venha cheia de saúde, tenha uma vida plena e feliz. Saiba que tem uma casa e é amada. Que estava sendo aguardada e que quando uma coisa tem que ser... nada mudo o seu destino.
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ODE AO GATO - Por: Artur da Távola



ODE AO GATO(Artur da Távola)
"Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo? Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. "Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser. O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer.Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês. Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali". Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber. Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."

Sarah Lady!!

Como assim Sarah Lady?
Bom... Nossa segunda meta era: 5 gatos é o máximo que poderíamos abrigar. E deveria ser, se não fosse a paixão fulminante que essa gatinha linda causou em nós. Mas uma vez, a sua história nos comoveu e traze-la era quase vital para nosso bem estar. Uma questão de solidariedade e compaixão. Uma questão de contribuir com o que podíamos... E aonde cabem 5, cabem mais... :o)
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Decididamente os bichos escolhem seus donos. Sarah Lady nos escolheu, foi olhar e bater o desejo urgente de traze-la para sua casa e lamentar os dias em que passou longe.

Sarah foi resgatada pela protetora Laura Herrera. A primeira vez que a vimos foi no site: www.guiavegano.com.br, com o seguinte texto e a seguinte foto:
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Eu sou a Lady , sou castrada, vermifugada e serei vacinada. Sou muito mansinha e adoro carinho e colo.Eu foi resgatada do CZZ, estava no corredor da morte junto com outro gatinho o Felix que foi adotado. Estou em Niterói ( Rio de Janeiro). Tenho 1 ano e dois meses. Moro atualmente em uma jaulinha em um pet shop. Gostaria tanto de uma família. me ajude por favor. Sou toda pretinha e peluda, muito linda.Gostaria de arrumar um lar com muito amor pois já sofri muito. Dou preferência a pessoas que tenham apartamento telado ou casa que não permitam acesso a rua. Se vc gostou de mim deixe um recado. Lambeijocas.







Como todos sabem existe um preconceito muito grande em relação a gatinhos pretos. Sinceramente não sei a origem dessa bobagem, mas certamente isso causa um grande sofrimento aos bichinhos que não possuem absolutamente nada a ver com conceitos humanos infundados.
O que nos chamou atenção na Sarah, foi sua doçura que irradiava através da fotografia. Mas imaginar que um ser tão doce, tão puro, tão inocente pudesse ainda ser vítima de preconceito e ser condenada a uma vida solitária foi o fator fundamental que nos levou a adota-la rapidamente. É o cada um fazer a sua parte.
Somos gratos por te-la conosco. Somos gratos por seu carinho e amor. Somo gratos pela oportunidade de vivermos o que acreditamos e não baseados em preconceitos.
Obrigada Laura por ter descoberto e abrigado nossa jóia.
Obrigada Sarah por tornar nossa família mais completa e nossa vida mais feliz!





Pessoas Maravilhosas II: Cláudio Napalm - Distrito Animal

Cláudio abrigou nossa Vitória até que ela estivesse vacinada e pudesse ser trazida por nós. Ele foi o segundo anjo da Vivi que apesar de ter passado por tanta coisa em sua vidinha, teve sorte de encontrar muito amor e dedicação em seu caminho.

Para sabermos quem é o Cláudio nada melhor do que seu último e-mail antes de buscarmos Vivi...


( Por Cláudio):

Minhas amigas gateiras estão pensando que eu vou sentir falta de Vitória? Eu? Policial Militar c/23 anos de experiência, já comandei bons e maus Policiais sempre atingindo os objetivos corretos da profissão, instrutor de tiro nomeado pelo Chefe do Estado-Maior !
Como eu sentiria falta dessa gatinha s/vergonha que me escolheu, apesar de todos os carinhos de Cris, que passa mais tempo em casa?
Estão enganadas !
Sou um homen duro, frio e prático, forjado no combate ao que há de pior no ser humano !
Estão aí fotos que não me deixam mentir.
Pode até aparentar que Vitória faz o que quer comigo e eu fico todo bobo, mas é ilusão.

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Pessoas Maravilhosas I : Kika

Então quem é essa moça anja que salvou nossas gatinhas das ruas?

Kika por Kika:

Desde bem pequena amo os animais. Quando tinha 1 aninho, minha mãe precisou dar uma tartaruga, porque eu vivia atrás dela beijando-a na boca.

Depois disso por muitas vezes eu insistia para ter um bichinho a cada vez que me deparava com um. Meus pais acabavam concordando e tudo que eu fazia era ficar cuidando deles, brincando com eles. Tinha nessa época a ter 5 cachorros, 5 coelhos, 5 micos e um papagaio.





Porém cada vez que um morria, eu sofria demais mesmo. Então depois de adulta decidi não ter mais bichos.
Mas logo que engravidei, e me mudei, encontrei uma turma de gatinhos onde eu morava, que eu cuidava na minha porta, pois na época era casada e o ex-marido não queria bichos. Mas começaram a envenenar os bichinhos, e eu tive que tirar os sobreviventes e levá-los para outro local.

Então minha filha cresceu e começou a insistir muito para que eu tivesse outro bichinho. Eu acabei cedendo, e fomos procurar bichinhos, acabei trazendo pra casa um cachorrinho, o Stitch, um casal de hamsters, e peixinhos.

Nessa época comecei a frequentar o multiply e acabei conhecendo a triste história de abandono de animais. Resolvi adotar uma gatinha que vivia na casa de uma protetora que tem mais de 100 animais, escolhi uma pretinha porque são geralmente rejeitados. E daí veio minha Lilo. Logo em seguida conheci a Pompom, que era da casa de uma moça que não podia cuidar dela, e que os vizinhos estavam, jogando pedras e veneno. Foi paixão à primeira vista, fui buscá-la e trouxe uma outra preta pequenina que estava junto, na mesma situação, a Nani, paixão da minha filha.
Então, procurando um gatinho para um amigo que queria adotar, acabei me apaixonando perdidamente e adotando os dois últimos que vieram para mim por minha escolha, Thor e Mingau, pois um deles era para meu amigo, mas os gatos dele já velhinhos adoeceram e ele não quis mais. Depois disso a cada bichinho que entrava na minha vida era em situações que com certeza foram enviadas para mim para que eu ajudasse, pois já encontrei uma gatinha até dentro do motor de um carro no G3 de um Shopping, que foi doada para um grande amigo.

Os primeiros desse grupo que vieram foi a família Frajinha, que apareceu no meu condomínio, uma mãe gata com seus 4 filhotes, Fênix, Tom, Juju e Frajola, sendo que 2 deles haviam sido espancados. Um deles tão brutamente que teve que abrir a barriga para recolocar o intestino no lugar, pois não o estava deixando respirar. O outro, todo ensaguentado, anda tortinho até hoje. Essa gatinha já veio das ruas grávida de mais 5 gatinhos, Arthur, Gray, Lancelot, Ana e Kiara.
Nessa época era muito difícil pra mim doar os gatinhos que eu cuidava, alguns porque não apareciam interessados, outros, porque me apegava demais, como me apego hoje, mas tive que passar a doar, por amor a eles, para poder ajudar os novos que chegam.


Então, atendendo a um apelo de uma protetora de Ramos, que conheci e foi amiga minha tempos atrás, eu acolhi mais 3 bebês, recém-nascidos jogados num valão, para que minha Frajinha amamentasse, foi difícil, ela quase rejeitou os próprios filhotes, eu a fazia amamentar segurando à força e ela acabou adotando os novos bebês num gesto lindo, tomando um deles da mão do veterinário e levando com a boca pra dentro da caixa de transporte. Só um sobreviveu, o Nemo, mesmo eu tendo tentado de tudo para salvar os outros, tendo levado nos veterinários mais caros especializados em gatos. Me deparei através dessa pessoa com mais locais de abandono, e via filhotes e mais filhotes sendo despejados como lixo, e morrendo, um atrás do outro, atropelados, envenenados, doentes na rua, sem ajuda.

Não consegui ficar inerte diante disso e comecei a tentar ajudar, levando-os para doar na pet shop, ou pela internet, porém muitos vinham doentinhos e levavam meses para se recuperar, e cresciam, dificultando ainda mais de serem adotados.

Perdi muitos gatinhos e gastei muito dinheiro em milhões de veterinários tentando salvar os filhotes da morte que sempre os levava: a verminose e parasitose. E não eram parasitas que morressem com remédios comuns para vermes. Demorou até que eu acertasse os remédios, unindo informações de diferentes veterinários e diferentes estudos. Porém quando acertei, consegui salvar muitos da morte certa. E não conseguia vê-los na rua morrendo, trouxe alguns, outros tratei nas ruas, na praça, onde se castram animais e onde é, hilariamente, outro ponto de abandono, outros consegui novos lares.

Mas depois disso ainda me deparei e me deparo muitas vezes com muitos bichinhos que precisavam/precisam de mim. Alguns eram covardemente abandonados sem nem saber comer, passei noites dando mamadeira. Outros tinham uma casa, e foram largados na rua sem saber mais se defender. Outros foram deixados pra trás porque ficaram doentes.

E essa é a rotina do abandono com a qual tenho convivido. As pessoas ainda pensam que a rua da cidade grande é um bom lugar para esses bichinho viverem, que eles saberão se virar nas ruas, mas não tem idéia do que esses bichinhos passam e quantos morrem diariamente.

Vitória...

O resto da história já dá para imaginar... Vitória não só nos fez ultrapassar a linha do que é possível para o que é necessário, como nos apresentou um mundo de pessoas maravilhosas que se uniram em prol de mais um final feliz em meio a tantos abandonos e descasos com os animais.

Ela é linda, maravilhosa, cheia de vida e esperança. Não deixou que seu coração puro fosse atingido pela maldade. É uma honra te-la conosco e escutar seu ronronado todos os dias nos enchendo de amor e alegria.
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O e-mail!!!

Nossa prole estava completa. Três gatinhos era o ideal que tínhamos em mente!!

Pena que a vida não é o que esperamos dela... Nem sempre fazer o que esta ao nosso alcance é o suficiente... As vezes precisamos ir além. Nessa altura dos acontecimentos já estávamos envolvidos nessa causa até o último fio de cabelo e num belo dia nos aparece esse e-mail e essa foto:




( Enviado por Kika, nossa doadora oficial protetora da Yasmin e Nicole )

"Num açougue fechado perto de uma pet que compro areia tinham e tem alguns poucos gatinhos que aparecem pra comer e alguns moravam lá mas sumiram.Como eu não tenho como cuidar de todos em casa eu levo comida sempre pra eles e os deixo lá. Então apareceu uma tigrada e branca com sua filhinha sialata linda.Parrudinha, fofa, uns 2 pra 3 meses, super bem. Eu fazia carinho nela e a mamae batia em mim. Deixei comida e agua e fui embora. Quando voltei a sialatinha tava imunda jogada num canto, mal respirava, nao andava, soh cambaleava. A barriga esquisita, um calombo.O rostinho muito mal, pensei que nao passasse daquela noite. Nao pude fazer nada naquela noite, chamei, chamei e ela nao vinha :( cambaleou,se arrastou mas nao veio perto. No dia seguinte voltei lá, ela estava lá no fundo mais longe ainda,pedi vassoura, cano pro cara da pet, enfiei um no outro e tento puxar. Nada. Perdi a vassoura lá dentro.Me disseram que o dono do acougue do outro lado da avenida tinha a chave. Fui lah e nada, a dona tava viajando.Volto e já sem esperanças de tanto tentar, estou indo embora quando me deu um ultimo suspiro de persistência. Fui na loja de construção aolado, pedi um cano grande, tive que comprar, pq nao me emprestaram.Peguei o cano de 6 metros, esse deu. Chegava nela, mas nao tinha forçana ponta pra empurrar a gatinha. Ai, nadei nadei e morri na praia, ah não.Pensei, pensei... nisso já tinha parado um monte de gente pra saber doque se tratava, uma louca agachada enfiando um cano numa loja fechada.Pedi uma coleira pro cara da pet e fita durex. Então o jornaleiro quevia tudo veio me ajudar com um rolo de fio duro.Enrolei a coleira na ponta do cano e tentamos pescar a gata. Foi umparto. Puxava e nada. Ateh que dei o embalo e fomos de uma vez, ela veio ateh o meio, dei uma cacetada no dedo machucado que sangrou e parei pra pular de dor. Recomeçamos e dessa vez ela veio. Ai que alivio.Levei direto pra um vet que nao soube dizer o que tinha, mas suspeitou da perna quebrada. Deu anti-inflamatorio e ela ficou lá dois dias, mas ainda sem respirar direito e sem comer, entao resolvi levar ao vet que cuida do Jimmy que eh ortopedista. Fui lá e nao deu outra, ela levou um chute, que criou uma hernia na barriga, quebrou a sua perna e fez o estomago ir pra dentro do pulmão (outra com hernia diafragmatica. Ela vai operar amanha ou segunda, torçam que ela resista pq ela não tá comendo, só um pouco e forçada."


Nicole!

A bailarina Nicole foi um resgate da primeira gatinha que perdemos... Foi amor a primeira vista. Os mesmo olhinhos verdes e puxados... A doçura, delicadeza que aumentam a cada dia...
Nicole foi um desejo profundo de ter novamente aquela esperança ao nosso lado... De ter sempre uma presença branquinha, peluda, suave, amorosa...
Sabemos que Nicole não é Ághata ( Ágatha hoje nos acompanha de outra forma ), mas também sabemos que Nicole veio sob medida... Preencheu todos os espacinhos da tristeza nos dando muito, mas muito amor e carinho... Ela é um floquinho-docinho-de-coco!!! Muito, muito carinhosa e dedicada... Um sonho de criatura linda!!!!
( Doada por Kika )





Yasmin!!!

Yaya é uma rainha, linda. Sentimos a necessidade de trazer mais alegria, mais vida para nossa casa. Achávamos que Sophia poderia esta passando muito tempo sozinha. E mais uma sementinha foi plantada.
E me diga ai se tem como resistir a esse olhar?
Ela trouxe movimento, infância, liberdade.
Pesava apenas 500g quando chegou... 500g de muita brinadeira, levadisse, presepadas...
Sophia curou a ferida e plantou o amor, Yasmin cultivou o amor trouxe o sorriso eterno...
Me adotou imediatamente como mãe gata e mama na minha barriga até hoje!!!

Ela tem uma personalidade incrível, dominante... Após uma semana de estresse viraram unha e carne inseparáveis... e a família crescendo...

( Doada por Kika )






Sophia


E então veio a Sophia.

Estávamos tão abalados com a perda da nossa querida Ágatha que a veterinária que acompanhou de perto todo o processo nos sugeriu a adoção de outra gatinha. Confesso que resisti a idéia, achei cedo... Mas fomos ve-la. Minha sogra se apaixonou a primeira vista, foi um dia antes que nós e disse " - Tem uma cinza linda que colocou a patinha pela grade da gaiola"...
Chegando lá meu coração apertou e toda dor pela perda da outra gatinha veio a tona... o medo de passar tudo novamente. Então soltaram a peluda para conhecermos melhor...
Nunca em toda minha vida, vi um bichinho lutar tanto por uma oportunidade. Hoje sabemos que Sophia possui uma inteligencia superior, que é altamente sensível a tudo o que se passa... mas na época desconheciamos seus inumeros dons. Ela deu cambalhotas, ronronou, abraçou nossos pés, miou... quando ameaçávamos sair ela se esforçava mais. No momento pensei: " Ainda não estou pronta, mas se não der uma oportunidade para essa criatura adorável e lutadora me arrependerei para sempre". E hoje vejo que foi uma das situações inevitáveis que passamos pela vida. Sem chance de não trazermos Sophia. Estava predestinada que seria nossa filha, que viveria conosco para sempre... Quando chegou em casa, ronronava tanto que pensei que ela tivesse um problema respiratório :o). Ronronava sozinha, só de olharmos para ela. Vasculhou tudo, fazia carinho, percorria todos os cantinhos, se esfregava. Nem nos deixou dormir... Foi carinho a noite toda... Hoje percebo que ela sabia que aquela seria sua casa. Finalmente uma casa, depois de tanto tempo em uma gaiola de uma clínica veterinária.

Como tudo começou...

Sempre fui apaixonada por animais... de todos os tipos, raças, tamanhos... Mas a minha história com gatinhos começou ano passado. Antes disso tinha tido cachorros, papagaio, tartaruga, coelho, periquito, porquinho da índia... enfim...um pouquinho de tudo, mas apesar de amar com todo meu coração todos os bichos, não conhecia ninguém próximo que tivesse gatos... Para resumir, "fui escolhida" por uma branquinha linda, mas linda mesmo... que peguei na rua... dessas que não resistem a um colinho... só que infelizmente a pequenina já estava muito doente... Ficou 3 dias na nossa casa, levamos a 2 veterinários diferentes, cirurgia, internação, soro, até transfusão iríamos tentar... mas foi tarde... Ela estava com uma infecção generalizada e com filhotinhos mortos dentro dela... Fiquei muito tempo com essa história vagando dentro de mim... perdida, sem rumo, sem justificativa... Apenas a indignação...Fiquei sabendo depois que ela tinha sofrido maus tratos ( já tinha sido vista perto do meu prédio )... Aquela sensação de "por que logo eu", "por que comigo" "se era para terminar assim, por que?"...

Depois essas mesmas perguntas foram minha resposta... Entendi que não tinha terminado assim e sim começado assim... "Ághata" passou "pouquíssimo"(?) tempo comigo, mas me marcou de uma forma que nunca poderei entender completamente... cumpriu sua missão que foi me tornar mais gente, mais próxima das pessoas que amo e sobreviver a uma segunda morte próxima - achei que não fosse capaz... Me ajudou a cumprir minha missão que foi proporcionar paz e conforto a uma vidinha, no momento em que ela mais precisou... ( Sinceramente acho que já estivemos juntas... não tem outra explicação... foram muitos pequenos detalhes que não dá para contar e acho que no fundo de uma forma ou de outra todo mundo que já conviveu com bichinhos sabe - os animais são incríveis ).

Ela se foi mas levou muito amor, soube o que foi ter uma casinha, partiu deitada no meu travesseiro na gaiolinha da clínica aonde estava internada.



Uma cena inesquecível, foi a do dia seguinte da cirurgia, quando ela me viu, levantou a patinha e fez a boquinha do miado, mas não saiu som porque ela estava muito fraca... Enfim... ... ...

Mas uma das grandes missões da Ághata foi deixar o lugar da Sophia, Yasmin, Nicole e Vitória ( e quem sabe mais lugares...).



( Nossa querida Ágatha )
Depois li o significado: "Ághata: pedra que fortalece o coração e dá coragem. Aguça a visão, ilumina a mente, concede eloqüência, auxilia na descoberta de tesouros".

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender."